Controle de Carga Interna e Prevenção de Lesões: A Visão Motus
- Leandro Motta
- 6 de set.
- 2 min de leitura

Treinar de forma intensa não é o mesmo que treinar de forma inteligente. O risco de lesões não depende apenas do volume ou da intensidade do treino, mas da carga interna — a resposta fisiológica do corpo a cada sessão¹.
No Motus, utilizamos KPIs para monitorar a carga interna e garantir que cada atleta evolua com segurança, respeitando sinais do corpo e hábitos de vida.
🛌 Sono: a base da recuperação
Por que importa: Sono insuficiente reduz a coordenação motora, aumenta a percepção de esforço e prejudica a regeneração muscular³.
Como monitorar: Anote horas dormidas, qualidade do sono e sensações ao acordar. Ajuste treinos quando houver déficit consistente.
🍎 Alimentação e hidratação: combustível do corpo
Por que importa: Deficiências nutricionais ou desidratação comprometem força, resistência e recuperação.
Como monitorar: Registre ingestão de líquidos e macros. Avalie desempenho e fadiga durante o treino.
😠 Humor e estresse: tensão invisível
Por que importa: Estresse elevado aumenta a tensão muscular e reduz a atenção, aumentando o risco de lesões por técnica inadequada.
Como monitorar: Escalas de humor ou diário rápido de bem-estar ajudam a ajustar a carga quando necessário.
⚡ Fadiga acumulada: alerta vermelho
Por que importa: Falta de recuperação entre sessões compromete estabilidade articular e técnica, gerando microtraumas.
Como monitorar: Utilize RPE (Percepção de Esforço), relatórios de fadiga e sensação geral antes do treino.
⚠️ Dor: sinal que não deve ser ignorado
Por que importa: Ignorar dor pode agravar lesões existentes ou causar novas.
Como monitorar: Diário de dor ou checklist diário, avaliando intensidade, localização e evolução.
🎯 Esforço mal planejado: ajuste de progressão
Por que importa: Progressões inadequadas ou técnica incorreta aumentam risco de microtraumas.
Como monitorar: KPIs do Motus permitem ajustar cargas, volume e intensidade com base na resposta real do corpo.
✅ Como o Motus integra todos esses dados
KPIs de carga interna no Motus:
RPE (Percepção de esforço)
Relatórios de fadiga e dor
Esses indicadores ajudam a:
Ajustar a progressão de exercícios
Detectar sinais precoces de risco de lesão
Integrar hábitos de vida e fatores extrínsecos ao planejamento
💡 Resumo: Treinar inteligente é respeitar o corpo, monitorar respostas e otimizar cada sessão com dados confiáveis. Carga interna controlada = mais performance + menos lesões.
Referências:
Gabbett TJ. The training—injury prevention paradox: should athletes be training smarter and harder? Br J Sports Med. 2016;50:273–280.
Impellizzeri FM, Marcora SM. The physiology of training load monitoring: a review. Br J Sports Med. 2009;43:919–926.
Fullagar HHK, et al. Sleep and athletic performance: the effects of sleep loss on exercise performance, and physiological and cognitive responses to exercise. Sports Med. 2015;45:161–186.
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