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A Teoria do "Joint by Joint" e os Trilha Anatômica: Como Entender a Mobilidade e Estabilidade no Treinamento Funcional

No treinamento funcional, a otimização da mobilidade e estabilidade das articulações é essencial para garantir um desempenho eficiente e seguro. Uma das abordagens que mais têm influenciado os profissionais da área é a Teoria do Joint by Joint, criada por Gray Cook e Mike Boyle. Mas como podemos aplicar essa teoria de forma prática no nosso treino diário? Vamos falar sobre isso e também explorar a conexão com os Trilhos Anatômicos, um conceito essencial para a eficácia dos movimentos.


O Que é a Teoria do Joint by Joint?


A Teoria do Joint by Joint sugere que, ao longo do corpo, as articulações desempenham papéis específicos baseados nas necessidades de mobilidade ou estabilidade. Ao entender essa alternância, podemos construir um programa de treinamento que favorece o desempenho de cada articulação, prevenindo lesões e garantindo a eficiência dos movimentos.


Mobilidade e Estabilidade:


Mobilidade: Articulações como tornozelos, quadris, ombros e coluna torácica necessitam de mobilidade para permitir movimentos amplos e dinâmicos.


Estabilidade: Já as articulações como joelhos, lombar e ombros (em alguns casos) precisam ser estáveis para controlar e suportar o movimento sem sobrecargas.


Exemplo Prático: No agachamento, os quadris devem ser móveis para permitir a flexão profunda, enquanto os joelhos e a lombar devem ser estáveis para sustentar o peso e evitar compensações que podem levar a lesões.


Como Funciona a Teoria no Treinamento Funcional?


Ao aplicar a Teoria do Joint by Joint no treino, garantimos que a carga e a demanda sobre as articulações sejam compatíveis com a função de mobilidade ou estabilidade que elas devem exercer. Isso significa que, para evitar que uma articulação sobrecarregue a outra, é necessário treinar a mobilidade das articulações móveis e a estabilidade das articulações estáveis.


Estrutura de Mobilidade e Estabilidade:


O corpo é composto por uma sequência de articulações que alternam entre a mobilidade e a estabilidade. A sequência de mobilidade e estabilidade pode ser visualizada da seguinte forma:


1. Pescoço (Mobilidade)


2. Ombros (Estabilidade)


3. Coluna Torácica (Mobilidade)


4. Lombar (Estabilidade)


5. Quadris (Mobilidade)


6. Joelhos (Estabilidade)


7. Tornozelos (Mobilidade)


Quando uma articulação não cumpre seu papel, a articulação adjacente pode ser forçada a compensar, o que pode resultar em dor ou lesões. Por exemplo, se os quadris não tiverem mobilidade suficiente, as lombares e os joelhos podem ser sobrecarregados, gerando desconforto.


A Conexão com os Trilhos Anatômicos


A teoria do Trilho Anatômico é outro conceito importante no treinamento funcional que foca na interconexão das cadeias musculares e articulares. O Trilho Anatômico sugere que as forças aplicadas ao corpo seguem "caminhos" específicos, movendo-se de uma articulação para outra, de acordo com a função de mobilidade ou estabilidade.


Esses trilhos anatômicos são essenciais para entender como as articulações trabalham em conjunto. Por exemplo, o movimento de flexão do quadril se estende até o joelho e o tornozelo, formando uma cadeia cinética. Se uma articulação não se mover corretamente, isso afeta o restante da cadeia, impactando diretamente a eficiência do movimento.


Ao aplicar a Teoria do Joint by Joint com os Trilhos Anatômicos, podemos ajustar os exercícios de maneira a respeitar a função de cada articulação dentro da cadeia cinética, promovendo uma melhor execução dos movimentos e reduzindo o risco de lesões.


Como Integrar as Teorias no Treinamento Funcional?


Para aplicar a Teoria do Joint by Joint e os Trilhos Anatômicos no seu treinamento, é importante considerar:


1. Avaliar as Limitações de Mobilidade e Estabilidade: Faça uma avaliação para identificar quais articulações precisam de mais mobilidade e quais precisam de mais estabilidade.


2. Escolher Exercícios Apropriados: Se uma articulação precisa de mais mobilidade, escolha exercícios que a desafiem, como alongamentos dinâmicos ou exercícios de mobilidade articular. Para articulações que precisam de mais estabilidade, foque em exercícios que desafiem o controle e a força muscular, como agachamentos e pranchas.


3. Progressão Inteligente: Comece com exercícios de baixo impacto e, conforme o corpo se adapta, aumente a intensidade e a complexidade dos movimentos. Use acessórios como minibands, kettlebells ou barras para trabalhar a mobilidade e estabilidade de forma progressiva.


4. Monitorar a Execução: Observe se as articulações móveis e estáveis estão funcionando corretamente durante os exercícios. Se notar que uma articulação não está se comportando como deveria (por exemplo, os joelhos se movendo para dentro durante o agachamento), é hora de ajustar o movimento ou a progressão.


Integrando a Teoria do Joint by Joint com os Trilhos Anatômicos, conseguimos não apenas melhorar a execução dos exercícios, mas também promover uma abordagem mais inteligente e personalizada para o treinamento funcional. Respeitando a função de cada articulação no corpo e entendendo como elas trabalham em conjunto, podemos otimizar o desempenho, prevenir lesões e garantir uma jornada de treino segura e eficiente.


No Motus, nossa missão é ajudar você a alcançar seu melhor desempenho, respeitando a mobilidade, estabilidade e as conexões anatômicas do seu corpo. Está pronto para transformar seus treinos?





 
 
 

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